O Confeiteiro

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...”Sempre que acordo Com a intenção de não ser O de ontém Mudo E o paradoxo mais bonito È que continuo sendo o mesmo”...

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Marco Zero

Deveras semelhança ao instante anterior
Ao marco zero,
Onde nada, era eu.

Num remontado absurdo de esconderijos
A espiar
Sua graça catalã

Bendita,
Tarde que chegastes com hálito de maçã
Espalhando confusão

Trágicas, trágico
O acidente de corpos, o coração selvagem
Três mil pecados na sala

Nua, perdida, seios e ruas
Sina complexa- desfigura
Juras sinceras e a porta aberta

Não és minha, não sou seu
Descoberta, passas frio
Ao fogo, queimamos a razão

Ao nada tornamos
Semelhantes ao instante posterior
Vivos, cicatrizes sem pudor.

Roda