O Confeiteiro

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...”Sempre que acordo Com a intenção de não ser O de ontém Mudo E o paradoxo mais bonito È que continuo sendo o mesmo”...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Teor Alcatrão

Acendo um cigarro
O cigarro dilue o seu gosto nos meus lábios
Os pêlos arrepiados ainda cheiram a nudez do seu corpo
O cérebro nem responde, nem sente, nem mente


Acendo um cigarro
Pra encontrar a calma
Pra loucura sanar
Pra saudade chorar


Acendo outro cigarro
Sua música há de cessar
Sua voz no eco há de cansar
Sua imagem há de gastar


Outro cigarro
Pra poesia entoar
Pra poesia ficar no lugar
Acendo e apago, eu que nunca fui de fumar.


5 comentários:

Paulo Sergio disse...

Muito bom mesmo!!!

Por favor, não fique tanto tempo sem escrever. Essas poesias precisam ser mostradas.

Abraço!

Karen disse...

Oi queridão!! não sabia dessa sua aptidão. Muito bom. Arrume um tempinho,escreva mais...
Bom para todos nós.
Abçs,
Karen

gipicles disse...

que bom reler seus textos!!!

Dan disse...

saudades de ler suas poesias!
Abraços!

Anônimo disse...

Muito bom e muito bonito!

Abraços,
Raquel

Roda