DESMINTA-ME , por tão certa presença
Quero suas verdades lascivas na face
Não me traga dúvidas
Quero suas certezas absolutas
Antes de lhe tocar os lábios
E fazê-los suspirar meu nome
Fala do seu autor preferido
Sua antiga paixão literária
Canto, assim, minhas ideologias raras.
DESMINTA-ME , jogue fora minha organização
Minha auréola
Revire tudo , meus gostos , sabores , cheiros e pavores
Meus silêncios de segredo
Por esperar ser surpreendido
Surpreenda-me!
Quando já não esperar
DESMINTA-ME ou te devoro.
Ponto em comum , brilho de estrela
Olha para o alto , Tu
Eu te espero
Devolve que lhe devolvo a espera
DESMINTA-ME, qual é a sua graça ?
Rimo com olhos, cadeira e rua
Na sala, na fila no jardim
Estarei fazendo fita para me notar
DESMINTA-ME, por tanto sentir
Quero não sentir nada.
Nada além do cheiro de seus cabelos
E um sopro de sorte do destino
Senta do meu lado fique calma
Deixe que a volúpia cuide do momento
Fale comigo, sem pressa
Deixa todo resto
DESMINTA-ME, agora
Na espera, na vã linha, na insônia.
Coloco tudo ao seu lado
Tudo é puro e uma doce mentira.
O Confeiteiro
- Rafael Lizzio.
- ...”Sempre que acordo Com a intenção de não ser O de ontém Mudo E o paradoxo mais bonito È que continuo sendo o mesmo”...
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
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5 comentários:
Eu li.... depois de um bom tepo ser vir aqui, eu ainda leio...
E eu que menti....
Eu li Chukera!
E adorei...*
Bjus
Desminta-me se todos não têm seus anseios por serem contestados...em tudo que fazem!!!
Queremos que alguém sempre nos desminta!!!
Estaremos fazendo fita para sermos notados!!!
Queremos provar que sabemos o que estamos a fazer só por provar, ou só por que é verdade!!!
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