O Confeiteiro

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...”Sempre que acordo Com a intenção de não ser O de ontém Mudo E o paradoxo mais bonito È que continuo sendo o mesmo”...

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Soneto Do Desconhecido

Desconheço qualquer
imitação barata de ontém
Desconheço aquele retrato
que sorrio paralisado

Desconheço o fortuito flerte
e a mulher que passa
Desconheço o compasso
de seu passo

Um , dois , três
Nem mesmo a frente
Nem mesmo atrás

Prelúdio
Do que não sabe
Desconhecido.

3 comentários:

Dan disse...

passos passos retratos
Novo, e sediz-conhecido.


nada previsivel.

Anônimo disse...

Bom, desconhecidas são tb palavras pra descrever...

Jota Reis disse...

o fortuito futuro,
me é agradável desconhecer.
A supresa do amanhã sem o peso do ontem,
desconhecido.

Roda